9 de out. de 2012

Desmistificando Mentiras, Mitos e Falácias


“Uma mentira dita cem vezes,torna-se verdade um dia.”
“As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha.”
Adolph Hitler
Por Eduardo Monte Bello
Ok. Isso foi bastante para mim.
Que o Jornal “A Folha de Saltinho” é comandado pela prefeitura, não é segredo para ninguém. Que esse mesmo jornal é totalmente orientado para a promoção dos atuais políticos no poder também não é novidade. Que as matérias publicadas nesse periódico somente relatam um lado da verdade (quando verdades) é fato pré-histórico. Todavia, nesse último sábado a Folha de Saltinho extrapolou.
Superando os limites do bom senso e da clareza dos fatos, e com isso, tirando a paciência do leitor, o Jornal apresenta já em sua primeira página a matéria intitulada “Prefeitura prestando contas”. O que segue abaixo é uma análise crítica dessa matéria:
1-) “A prestação de conta de um órgão público é obrigação dos gestores e um direito da população possuindo uma visão ética e límpida sobre como governar, a Prefeitura Municipal de Saltinho, aproveita o semanário Jornal A Folha de Saltinho para conceder informações sobre o Orçamento da mesma”.
Obrigação? Será que Grilo sabe o real significado da palavra “Obrigação”? Se soubesse prestaria melhor suas contas, não em uma matéria tão ruim e confusa com números sem significado e com uma tabelinha vagabunda sem pé nem cabeça.
Para piorar, a “tabelinha” tenta induzir o leitor a ver que o Grilo tem dinheiro em caixa. Pior ainda, tentar induzir o leitor a ver que ele tem uma soma aproximada ao que a administração anterior deixou para ele. Uma grande falácia, nada mais.
Se Grilo soubesse realmente o significado da palavra “Obrigação” ele não tiraria as prestações de contas de 2009 da página da internet para tentar encobrir as compras da prefeitura no supermercado de sua família como pode ser visto no link abaixo:
Direitos? Sim a população tem direito de saber TUDO sobre as prestações de contas. É por isso que também elegemos vereadores. Eles estão lá para fiscalizar as contas da prefeitura. Mas o que acontece quando um vereador pede documentos e explicações sobre contratos, compras, obras, etc para a prefeitura? Simples, a mando do prefeito os demais vereadores negam esse DIREITO. Quando alguém pede essas informações como cidadão comum, quem nega esse direito é o próprio Prefeito. (Todos esses casos já foram exaustivamente relatados aqui nesse Blog).
“A Prefeitura aproveita esse semanário?” Que ato nobre. Quase chorei ao ler isso. A prefeitura paga esse espaço para prestar contas. Ela não deve puxar o saco do jornal. Sua obrigação é prestar contas e pronto.
2-) “Com os pés firmes no chão e sem inépcia?”
Espera um pouco. Vejam vocês leitores os fatos abaixo:
A-) R$ 930.000,00 em dois anos gastos para cortar mato.
B-) Devolução de dinheiro por uso irregular de carro da Câmara para participar de convenção partidária,
C-) Pista de skate totalmente irregular, totalmente fora dos padrões de segurança.
D-) Contratação de um punhado de estagiários para consolidar laços políticos com famílias.
E-) Compras irregulares em supermercado da família do prefeito.
F-) Contratação de empresa do advogado da prefeitura para prestar serviço para a mesma.
Isso é ter os pés firmes no chão? Nem vou falar de inépcia aqui. Pensem, reflitam, cheguem a suas próprias conclusões.
“A seriedade como se trata o dinheiro de um povo é que define a seriedade de um caráter.”
Seriedade? Dinheiro do povo? Caráter?
Como definir alguém que contrata os próprios amigos para prestar serviço para a prefeitura? Como definir alguém que faz compras para a prefeitura no supermercado de sua família? Como definir alguém que gasta uma fortuna em capinação? Como definir alguém que sobe num altar sagrado de uma Igreja para fazer politiquinha barata e falar de doações para a mesma Igreja? Como definir alguém que não dá a mínima para usar o carro da Câmara para fins particulares?
Como definir a atual administração entre tantos mitos, mentiras e falácias que ela mesma produz?
Com a palavra você, o (e)leitor.