11 de abr. de 2011

Olhar feminino de uma partida do XV de Piracicaba





por Renata Perazoli


Chego no estádio Barão de Serra Negra às 17 horas, encontro dificuldade para estacionar o carro para o jogo de logo mais, às 19 horas, do XV de Piracicaba contra o Catanduvense. Deixo o carro três quarteirões do campo e vou em direção ao estádio pela rua Prudente de Morais, ao meu lado está o ônibus com os atletas do Nho-Quim, que são saudados pela torcida.

Encontro meus amigos e torcedores, todos ligados num rádinho de pilha para saber o resultado do Atético de Sorocaba e Monte Azul. Termina o jogo, empate. Agora resta ao Xvzão uma vitória em casa para garantir a classificação à elite do futebol paulista com três rodadas de antecipação.

Entro na cativa para acompanhar a entrada dos jogadores. Estádio lotado. XV de Piracicaba entra em campo ao som da torcida: - XV! XV! XV! Salva de rojões recebe os jogadores. Tudo estava certo para o Nho-Quim garantir o acesso a série A1 do Paulista. O sonho estava perto. Mas isso não aconteceu. O sonho dos quase 18 mil torcedores não realizou no último sábado. Foi adiado. Restam ainda três jogos e tudo que vem sofrido, é mais gostoso.

O time do XV de Piracicaba entrou ansioso em campo, nem parecia aquela equipe que toca a bola com calma e arma as jogadas até chegar ao gol. O atacante Fábio Santos, de chuteiras laranjas, não encontrava o caminho do gol, bem como o Adilson. Até parecia que o gol estava fechado para as bolas do Nho-Quim. O time atacava, mas os jogadores do Catanduvense defendiam, tiravam na porta do gol, além do goleiro que fazia ótimas defesas.

No final do primeiro tempo, o técnico Moisés Egert é expulso. Na súmula, o árbitro escreve que o técnico “gesticulava de forma acintosa, contestando as nossas marcações, expulsei imediatamente”. Termina o primeiro tempo. Jogadores do XV de Piracicaba saem cabisbaixos. Sabiam que podiam ter feito mais, pelo menos um gol. Talvez aquele gol do Fabio Santos que o arbitro principal deu a favor do Nho-Quim e o árbitro assistente 2 anulou alegando impedimento.

Segundo tempo começa. Sem o técnico Moisés Egert em campo. O time continua no ataque, mas nada de sair o gol. De outro lado, o Catanduvense marca dois gols logo no início, com uma diferença de três minutos entre um e o outro gol.

Os quase de 18 mil torcedores (recorde de público na Série A2 deste ano) não acreditam no que estão vendo em campo. A bola não entrava. Nesse momento, o XV tinha que marcar dois gols para terminar com um empate. Alguns torcedores começam a deixar o estádio. Mas aqueles que sempre estão lá, das torcidas organizadas, ficam, torcem, empurram o time. Até que André Cunha encontra o caminho e marca o gol de honra do Nho-Quim nos acréscimos finais.

O sonho do acesso foi adiado. Talvez para o próximo final de semana, contra o mesmo Catanduvense, dependendo do resultado da partida entre o Atlético de Sorocaba e o Monte Azul. Ou em uma das outras duas partidas, fora contra o Monte Azul, ou contra o Atlético de Sorocaba, aqui no Estádio Barão da Serra Negra. Eu acredito! O acesso vem esse ano!


7 de abr. de 2011

Uma breve resposta a conhecidos anônimos




“O EDUARDO MONTEBELO QUANDO FOI ASSESSOR DIRETO DO WANDE, FICOU DE OLHO FECHADO QUANDO PASSOU POR ELE A LICITAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA EMPRESA PARA FAZER A OBRA DA ÁGUA QUE, DIGA-SE DE PASSAGEM, NÃO SAIU DO PAPEL. CRIOU UMA CONFUSÃO TÃO GRANDE ENQUANTO DIRETOR DE SANEAMENTO EM CONFRONTO COM O ENTÃO DIRETOR DE OBRAS, QUE LEVOU A PREFEITURA A PUNIR A EMPRESA (QUE IRIA AMPLIAR A LAGOA)
[1] NAQUELA ÉPOCA COM MULTAS E SUSPENSÕES, DIZENDO QUE ELA NÃO QUIZ FAZER A OBRA. O RESULTADO É QUE A EMPRESA ENTROU NA JUSTIÇA E GANHOU LIMINAR DO JUIZ PARA QUE A PREFEITURA A INDENIZE PELA SUA IRREGULAR PUNIÇÃO. SABEM O VALOR DA INDENIZAÇÃO? MAIS DE R$ 2.300.000,00 (DOIS MILHOES E TREZENTOS MIL REAIS). SE A ADMINISTRAÇÃO ATUAL NÃO INTERVISSE E HOMOLOGASSE NA JUSTIÇA UM ACORDO PARA CORRIGIR A INJUSTIÇA FEITA, A PREFEITURA TERIA QUE PAGAR ESSA QUANTIA A EMPRESA, E O PIOR, SEM QUE A OBRA FOSSE EXECUTADA. OLHO ABERTO AGORA EDUARDO? FEZ A CACA, FECHOU O OLHO, E DEIXOU PARA OS SALTINHENSES LIMPAR, SUMINDO PARA O EXTERIOR!! VOCÊ DEVERIA AGRADECER O GRILO E NÃO ATACA-LO, SEU MULEKE, IRRESPONSÁVEL, FILHINHO DE MAMÃE!! VEIO CACAR AQUI DE NOVO?? OLHE BEM EM QUEM AS CACAS VÃO CAIR, HÉIM...”
Fonte: Comentário feito neste blog por “Anônimo” sobre o artigo “De olhos bem abertos”.

Postado por Eduardo Monte Bello
Vem sendo atacado por alguns “anônimos” (obviamente integrantes da atual administração) sobre o episódio da ampliação do reservatório de água (localizado nas proximidades da Gruta). Segue abaixo os fatos com a verdade:
A licitação para essa ampliação foi realizada em Dezembro de 2007, ou seja, antes de eu assumir o Departamento de Saneamento Básico e Meio Ambiente de Saltinho.
Ao assumir esse Departamento em Março de 2008, tomei conhecimento de que a empresa CONSTRUTORA NOVO MUNDO E EMPREENDIMENTOS LTDA não tinha sequer começado a obra.
Após reuniões com o proprietário da empresa, ficou claro a incapacidade técnica de sua empresa em realizar a obra de acordo com a licitação, e eu optei sim, por cancelar a referida licitação e penalizar a empresa por não estar de acordo com o que foi pedido no processo licitatório.
O mesmo “Anônimo” me acusa de ter “deixado à prefeitura na mão” e vindo para a Europa, no entanto, se a referida empresa entrou com recurso na justiça sobre nossa decisão (o que já era esperado por nós), e se isso recaiu apenas na atual administração, o Sr. Anônimo não deveria reclamar comigo, mas sim com o Poder Judiciário e questioná-los por que esse processo demorou tanto para ser julgado.
Todavia, o Grilo, ao defender o processo (se isso realmente aconteceu), não fez nada mais que sua obrigação. Cabe a ele defender os interesses da prefeitura. Ele não fez nada mais do que qualquer outro prefeito faria em seu lugar[2].
O que me assusta, é ver a empresa que eu desclassifiquei por total incapacidade em fazer a obra, assumir esse empreendimento dois anos depois e com um apoio incondicional da prefeitura.
Por diversos aspectos essa licitação vem sendo questionada pelos vereadores Claudemir Torrezan e Carlos Borges. Em requerimento, foi solicitado ao prefeito cópias da licitação e do contrato com a empresa, o que foi negado pelo prefeito.
Mais uma vez o prefeito dá sinais de tirania, indo contra a lei, conta a liberdade de informação dentro da democracia; e o que é pior, mais uma vez, essa administração barra o exercício legal da função do vereador, ou seja, o exercício de fiscalizar as ações da prefeitura, o que é ato de improbidade administrativa.
O que você acha disso (e)leitor? Se tudo estivesse correto vocês não acham que o prefeito liberaria os documentos para os vereadores analisarem?
Como o prefeito desrespeitou o Legislativo ao não enviar as cópias à Câmara caberia ao seu presidente, Denílson Beltrame, se manifestar em relação ao fato, principalmente, em razão de ser o atual dirigente da Câmara.
Cabe a nós aguardarmos se o presidente Denílson Beltrame irá prezar pela Lei e entrar com uma representação junto ao Ministério Público contra o prefeito, e com isso, assegurando a democracia em nossa cidade, ou se isso tudo vai acabar em pizza, como mais um ato submisso e conivente da Câmara dos Veadores em relação a prefeitura.


[1] Grifos meus.
[2] O mais engraçado aqui é que, como a prefeitura já acabou com os R$ 2.300.000,00 deixados pelo Wandinho, eles tentam colocar esse mesmo número em várias críticas para tentar fazer um relacionamento desesperado entre o que desapareceu sem explicação com o valor de uma suposta ação movida pela empresa que eu desclassifiquei e puni em 2008.